Florence Welch, líder da banda Florence and the Machine, deu uma recente entrevista ao podcast The Way We Are na qual falou sobre sua sobriedade. A cantora, que parou de consumir bebidas alcoólicas há 8 anos, refletiu sobre sua decisão, a qual definiu como a "melhor coisa" que já fez em sua vida.

Welch contou que percebeu que a bebida havia se tornado um problema durante o período de lançamento do álbum "Ceremonials", de 2011. "Em termos de estar sob os olhos do público, acho que a sobriedade foi a melhor coisa que já fiz", disse ela. "Levei muito tempo para aceitar o fato de que eu tinha um problema com a bebida, porque eu era uma daquelas bebedoras em que [era tudo ou nada]. Se eu gostasse da bebida, não conseguia ter controle, e se eu controlasse o consumo, não gostava de beber. Isso foi um verdadeiro alerta para mim".

"Durante a era [do álbum] 'Lungs', era bom ser uma bagunça caótica, porque era isso que era", continuou Welch, sobre a obra que contém o hit "Dog Days Are Over". "Quando as coisas ficaram maiores no 'Ceremonials', e eu me tornei uma 'artista maior', eu pensei, 'Isso precisa ser contido. Não pode vazar para a esfera pública'".



"Foi o glamour e a grandeza de 'Ceremonials' que criaram esse escudo do quão caótico era nos bastidores - e é por isso que eu acho que o álbum é bastante sombrio. É esse escudo de glamour épico e esse som enorme de catedral, que você meio que esconde e faz alusão a todas essas questões com as quais está lidando sem meio que dizê-las", disse a artista, sobre o álbum de 2011.

De acordo com ela, manter a decisão não foi um trabalho fácil, principalmente nos dois primeiros anos. "A sobriedade era muito solitária no começo. Eu entrei na música para beber. Eu pensava, 'Essas são as coisas que eu mais amo. Cantar, curtir festas e álcool - essas são as coisas nas quais eu sou boa".

"Se alguém estiver batalhando [contra a bebida] nos primeiros dois anos, fica mais fácil", aconselhou ela. "Isso me deu um nível de liberdade criativa. Uma vez que eu bebia, o álcool apenas me dizia o que fazer, ou com quem sair, ou o que quer que fosse, e eu não tinha independência real com isso. vida. Isso meio que governou a minha vida inteira".

"Agora, posso me mover pelo mundo com muito mais liberdade e independência. Estou muito mais em sintonia com o que quero, o que gosto e o que quero fazer", acrescentou.

Confira a entrevista completa abaixo:

Fonte: Vagalume

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